segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Presidente envia ofício de protesto à coordenação dos Parajap's

Os episódios vividos nos Parajap's de 2016 são um retrocesso ao basquete em cadeira de rodas do Paraná. A opinião é do presidente da Federação Paranaense de Basquete em Cadeira de Rodas, Ben Hur Chiconato, que mostra-se apreensivo quanto a organização e logística da competição. Para ele, os jogos foram criados para incentivar e fomentar o paradesporto, mas alguns erros cometidos nesta edição ferem seriamente o grau de confiança para o futuro.

O primeiro grande erro foi a organização não ter escalado um classificador funcional para conduzir os jogos do basquete em cadeira de rodas. Segundo a coordenação técnica dos Parajap's como todos os relacionados na inscrição tinha uma classificação funcional, foi definido que o bcr não teria este profissional. Um erro grave, segundo o dirigente, pois o classificador é peça tão fundamental quanto o árbitro ou até mesmo a bola de jogo. A decisão gerou constrangimento na primeira partida dos jogos, quando um atleta de Cascavel foi impedido de jogar porque não tinha a carteira de classificação funcional. Segundo Ben Hur, dois erros podem ser apontados. O primeiro deles é que o atleta, se já jogou basquete em cadeira de rodas, nunca poderia ter viajado sem sua carteira de classificação funcional, uma vez que ela é o documento fundamental para sua atuação. Mas, mesmo com este equívoco, os jogos obrigatoriamente precisariam ter o classificador, que certamente resolveria a questão.

Outra situação, para surpresa do presidente, é que as cadeiras de rodas não foram aferidas. "Esta é uma responsabilidade da arbitragem", esclarece Chiconato. Os jogos não pertencem a FPRBCR, mas precisam seguir os moldes de uma competição organizada e regularizada. Conforme o presidente, qualquer jogador mal intencionado, que queira atuar com sua cadeira fora dos padrões exigidos, com certeza tomou proveito deste descuido da arbitragem.

Como base nestes fatos, Ben Hur Chiconato enviou nesta segunda-feira (05) documento de protesto à organização técnica dos jogos. "Esperamos um pouco mais de seriedade com os aspectos técnicos dos jogos, pois, caso contrário, estamos fadados a participar de uma competição sem credibilidade nenhuma", sentenciou o dirigente.

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