Técnica maringaense é a atual treinadora da seleção sub-23
A partir desta temporada o Paraná passa a contar com mais um nome de peso no seu basquete em cadeira de rodas. O Kings/UMPM/UEM, de Maringá, anunciou a contratação da técnica Cristiane Bonilha Boreggio Antonelli, que nos últimos anos atuou em algumas das melhores equipes do Brasil. Com especializações realizadas na Espanha, Argentina e Estados Unidos, Cristiane foi convocada para dirigir a seleção brasileira sub-23. No seu currículo estão conquistas como o de campeã brasileira com a seleção paulista em 2011, bi campeã paulista 2015 e 2016, vice campeã paulista 2017 e vice campeã brasileira da primeira divisão em 2015 e 3 colocada no brasileiro de 2017. Em entrevista exclusiva à assessoria da FPRBCR, a treinadora maringaense fala das equipes pelas quais passou, como vê o bcr do Paraná, suas expectativas e o atual momento da modalidade no Brasil.
Cristiane - "Vim para somar".
Em que ano vc iniciou sua carreira com o bcr?
Iniciei os trabalhos com o BCR em 1994, na equipe Adesp de São Bernardo do Campo.
Você passou por quais equipes?
Passei pela Adesp SBC, Nisced, Magic Wheels e Magic Hands, Aguias, Gadecamp e agora Kings
Você esteve nas finais do paranaense do ano passado. Quais as primeiras impressões que teve do bcr do nosso estado?
Tive a certeza de ser um BCR bem disputado, com jogadores e técnicos em grande potencial, e que só precisa de mais visibilidade e força para que se torne uma potência e seja exemplo para outros estados que também desenvolvem a modalidade.
São Paulo é o grande centro do bcr brasileiro. O que fez você aceitar vir para o Paraná?
Gosto de desafios e ter vindo assistir ao paranaense me fez acreditar que eu posso somar com vocês e poder trazer a visibilidade que vocês merecem ter. Espero poder contribuir muito, não somente dentro das 4 linhas, mas fora também, com a grande experiência que tive administrando a Federação Paulista quando a presidente era a Sra. Vera Godoy.
Como você está encarando o desafio de dirigir o Kings?
Início os trabalhos na próxima semana. Conheço alguns jogadores, e outros vou conhecer com o tempo. Porém, o fato de terem me convidado foi a necessidade deles terem um treinamento forte e orientado para as necessidades individuais de cada atleta para serem aplicadas posteriormente no coletivo. Espero poder corresponder às expectativas. O desafio é grande mas que não tenho medo de assumir.
No seu entendimento, como está o bcr brasileiro hoje, relacionando com as grandes forças mundiais?
Nossa, difícil falar da nossa modalidade no Brasil, pois eu acredito que temos muito potencial e grandes jogadores. Mas, do ponto de vista financeiro ainda faltam apoiadores para que possamos planejar melhor o treinamento de nossas seleções. Quando se tem o dinheiro e apoio tudo fica mais fácil e rápido, porém quando essa verba se torna limitada temos que pisar no freio e esperar que as coisas aconteçam. Estou confiante que a nova gestão possa se empenhar para melhorar esse aspecto e dar melhores condições aos técnicos e atletas para que. o desenvolvimento nacional da nossa modalidade seja visto o quanto antes.
Em relação à clubes também não podemos ficar esperando, também temos que fazer nosso desenvolvimento, buscando recursos de empresas privadas, projetos de lei de incentivo entre outros para melhorar a estrutura e termos condições adequadas para os treinamentos.
Desejo a todas as equipes do Paraná que façam um bom trabalho em 2018. Venho para somar a vocês e fico a disposição para qualquer necessidade.
Forte abraço.
Em relação à clubes também não podemos ficar esperando, também temos que fazer nosso desenvolvimento, buscando recursos de empresas privadas, projetos de lei de incentivo entre outros para melhorar a estrutura e termos condições adequadas para os treinamentos.
Desejo a todas as equipes do Paraná que façam um bom trabalho em 2018. Venho para somar a vocês e fico a disposição para qualquer necessidade.
Forte abraço.
