quarta-feira, 27 de setembro de 2017

Etapa em Fazenda Rio Grande muda o eixo do bcr paranaense


O basquete em cadeira de rodas do Paraná viverá uma nova fase a partir do próximo final de semana, quando acontecerá a terceira etapa do campeonato estadual. O evento, que acontecerá na cidade de Fazenda Rio Grande, região metropolitana de Curitiba, marcará a difusão da modalidade em cidades em que ela não é praticada. Num esforço concentrado do atual presidente, Carlos Avelar, que encontrou respaldo na prefeitura de Fazenda Rio Grande, políticos locais e Muriel Spaler, presidente da AFDF, pela primeira vez na história da Federação Paranaense de Basquete em Cadeira de Rodas a competição sai do eixo das cidades que praticam o bcr, para, além de uma competição de rendimento, se tornar uma bandeira de divulgação.

Desde 2013, quando foi realizado o primeiro campeonato paranaense, as cidades sedes tinham a característica de possuir um representante local. Nesta temporada duas, das quatro sedes escolhidas, não existe ainda o trabalho com a modalidade. A intenção dos organizadores em Fazenda Rio Grande é de que, a partir deste evento haja uma mobilização para a criação de um time na cidade. O mesmo pensamento é divido pela cidade de Guaratuba, que irá receber a fase final do campeonato deste ano. Assim, com muito envolvimento nos corredores do bom relacionamento, Avelar, que está no seu primeiro mandato, vai buscando a divulgação do bcr, e mais do que isso. Com suas ações, começa a instigar novas entidades ao desenvolvimento da modalidade.

Em Fazenda Rio Grande a chegada das equipes está prevista para sexta-feira (29/9), com os primeiros jogos acontecendo na manhã de sábado (30/9). Confira a programação.

SÁBADO – 30 DE SETEMBRO 
LOCAL - Rua Santa Mônica, 700 – Bairro – Santa Teresinha

08h00
ADFG/Lobos

x

UDF/Harpia da Fronteira
10h00
Kings/UMPM/UEM

x

Falcão/Castro
12h00
Tubarões/MM/Fundesp

x

APAC/Cascavel
14h00
ADFP/Fênix

x

UDF/Harpia da Fronteira
16h00
ADAPP/Pinhais

x

Falcão/Castro
18h00
CERIMONIAL DE ABERTURA
19h00
ADFG/Lobos

x

Atacar/Toledo
21h00
Tubarões/MM/Fundesp

x

Kings/UMPM/UEM

DOMINGO – 01 DE OUTUBRO 
LOCAL – Rua Santa Mônica, 700 – Bairro – Santa Teresinha

08h00
ADFG/Lobos

x

ADAPP/Pinhais
10h00
Falcão/Castro

x

UDF/Harpia da Fronteira
12h00
ADFP/Fênix

x

Atacar/Toledo
14h00
Kings/UMPM/UEM

x

APAC/Cascavel
16h00
Tubarões/MM/Fundesp

x

ADAPP/Pinhais

quarta-feira, 13 de setembro de 2017

ADAPP apoiará projeto nacional de bcr feminino

Geisa (arremessando) é uma das atletas das Gladiadoras

A recém formada ADAPP, da cidade de Pinhais, cederá seu nome para que as Gladiadoras, projeto nacional de bcr feminino, que disputará o Campeonato Brasileiro, que acontecerá no Centro Olímpico de São Paulo, entre os dias 25 e 30 de setembro. A diretoria da entidade, situada na região metropolitana de Curitiba, dá sequência a um crescimento meteórico, fomentando a modalidade dentro e fora do estado. Prova disso, é que recentemente Pinhais sediou a etapa da Copa Centro/Sul/Sudeste, uma das maiores competições regionais do Brasil. 

Coordenado por Grah Silva e Gevelyn Almeida, o projeto das Gladiadoras iniciou em 2015, com apenas 11 atletas. Atualmente o trabalho conta com 48 jogadoras, inclusive com atletas da Argentina. São quatro equipes que disputam a edição nacional do torneio feminino. Com o objetivo de se aperfeiçoar, periodicamente elas fazem uma bateria de treinamentos em algumas entidades do país, que abrem suas portas para que o grupo se reúna. Além do intercâmbio, um vasto enriquecimento da qualidade técnica das atletas acontece durante estes momentos.

Várias delas atuam em seleções nacionais, inclusive com participação nas últimas paralímpiadas do Rio de Janeiro, em 2016. Pela seleção nacional atuaram Lia Soares, Geisa Vieira, Ana Aurélia e Rosália. Enquanto que pela Argentina jogaram Vane Salcedo, Fernanda Pallares e Mariana Perez. Atualmente quatro associação apoiam o projeto, e emprestarão seus nomes para as disputas do Campeonato Brasileiro. 

O grande objetivo do projeto é desenvolver o basquete em cadeira de rodas feminino do país, e minimizar o número de jogadoras que ficam de fora dos campeonatos nacionais. Se depender da ADAPP/Pinhais, o trabalho tem tudo para crescer.