sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

Parajap's - presidente critica ausência de classificador funcional

Ao que tudo indica a modalidade de basquete em cadeira de rodas dos Parajap's - Jogos Paradesportivos do Paraná, ainda está longe de ser uma competição  bem organizada e efetivamente fomentadora do paradesporto. A opinião é do presidente da Federação Paranaense de Basquete em Cadeira de Rodas, Ben Hur Chiconato, que participa dos jogos deste a sua primeira edição, em 2012, em Londrina. "Nos primeiros jogos muitas coisas foram relevadas porque a SEES - Secretaria de Esporte do Paraná ainda estava aprendendo a lidar com o evento e suas peculiaridades. Mas hoje, existem situações que já merecem ser criticadas de uma forma mais incisiva", alerta o dirigente.

Segundo ele, o fato da programação dos jogos ser divulgada somente 72 horas antes do seu início é algo que traz prejuízo e correria para os atletas que precisam se ausentar de suas atividades profissionais, e dependem de saber de horários para planejar seus pedidos de dispensas. É necessário mais organização e respeito com quem quer defender o nome da sua cidade e sua equipe.

Mas, um fato registrado nesta quinta-feira (01/12) trouxe mais descontentamento ainda à Chiconato. A SEES, organizadora dos jogos, não disponibilizará um classificador funcional para a modalidade de basquete. Um e-mail, enviado a dirigentes das cidades participantes, dá conta de que haverá classificação funcional para várias modalidades e atletas. Só que o bcr está fora desta lista. A justificativa dada é de que todas as cidades inscritas no basquete em cadeira de rodas enviaram a classificação funcional dos seus atletas, e por isso não será necessária presença deste profissional. Para Ben Hur esta decisão reflete a falta de conhecimento que a organização dos jogos tem com a modalidade. Na noite desta quinta-feira (01/12) o dirigente reclamou com a coordenação dos Parajap's, mas até o momento não teve resposta. "É necessário entender que o classificador funcional é parte integrante do jogo, sendo profissional tão importante quanto o árbitro", justifica Chiconato. Ele diz não saber de quem partiu esta decisão técnica, mas que certamente ela se torna um atraso ao trabalho que a FPRBCR vem fazendo no estado. "Implantamos um campeonato organizado, com toda a estrutura correta para a realização da competição. Ainda não atingimos 100% de aproveitamento, mas estamos no caminho. Um árbitro não pode substituir um classificador funcional, e vice-versa. Isto é uma regra que está sendo quebrada", aponta o presidente.

Ben Hur acredita que é tarde para reverter esta situação, mas que certamente ela trará transtornos, por exemplo, ao atleta que perdeu sua carteira de classificação funcional, e terá que fazer outro documento em Curitiba.

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