domingo, 30 de março de 2014

Maringá confirma desistência do paranaense de 2014

UMPM/UEM ficou em terceiro lugar no estadual de 2013

A grande baixa do Campeonato Paranaense deste ano é a equipe da UMPM/UM, de Maringá. O posicionamento final foi repassado neste domingo (30/3) pelo atleta e dirigente Eurides Roque de Oliveira. Sem apoio da prefeitura maringaense e número de atletas suficientes para disputar o campeonato, a equipe se vê na condição de desistir da competição deste ano. A UMPM/UEM perdeu também seu treinador, que formou-se na sua faculdade e voltou para sua cidade natal. Pedro, assim como seus atletas, foram verdadeiros batalhadores nos últimos anos, fazendo de tudo para manter a equipe na ativa. A cidade de Maringá, até então, era a terceira maior força do Paraná no basquete em cadeira de rodas, sempre fazendo grandes jogos com os principais times do estado, ficando em 3o lugar lugar nos Parajap's de 2012 e Campeonato Paranaense de 2013.

Eurides de Oliveira elogiou a atual gestão da FPRBCR, desejando à todos os times deste ano um grande campeonato. Ele sentiu a decisão tomada, mas diz que sua equipe não tem alternativas. Para o presidente da FPRBCR, Ben Hur Chiconato, a saída de Maringá do estadual é uma grande perda e serve de alerta para os times que estão tentando se estruturar para disputar os campeonatos. "A entidade ou clube que quer desenvolver o basquete em cadeira de rodas não pode ficar exclusivamente na dependência do poder público. É preciso buscar parceiros na iniciativa provada, ou então possuir uma diretoria muito ativa em ações que visem buscar recursos para sustentação do time", argumentou o dirigente. Segundo ele, Maringá sempre apresentou um basquete muito competitivo, abrilhantando os campeonatos que disputou.

Com esta decisão, embora o prazo para inscrição de novas equipes se encerre nesta segunda-feira (31/3), fica praticamente definido que o estadual deste ano terá nove equipes. Devido ao possível não apoio da Secretaria Estadual de Esportes do Paraná, que não pagou ainda o trabalho dos árbitros que atuaram nas finais de 2013, e se mantêm em silêncio quanto ao apoio deste ano, a FPRBCR deverá reavaliar os valores de participação nas três etapas da competição. "Precisamos manter a qualidade do trabalho ofertado, e para isso é necessário valorizar os árbitros, que investiram para trabalhar com o basquete em cadeira de rodas, e estão conosco nesta empreitada", afirmou Ben Hur.

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